Impacto Financeiro das Partidas em Campos Neutros no Futebol Brasileiro

Solidariedade e Isenção

O gesto solidário do Botafogo, elogiado pelo técnico do Grêmio, Renato Gaúcho, reforça o compromisso do clube em ajudar os necessitados. Ao aceitar mandar a partida do segundo turno em uma praça neutra, o Botafogo garante a isenção da competição e demonstra sua preocupação com a justiça esportiva.

Retorno Financeiro

Além do lado solidário, as partidas em campos neutros também geram importantes ativos financeiros para os clubes envolvidos. A Metrópoles Sports, empresa responsável por levar a partida entre Grêmio e Botafogo para Cariacica, no Espírito Santo, paga um determinado valor ao clube mandante em troca da arrecadação em bilheteria. Em outros casos, como na partida entre Santos e Botafogo-SP pela Série B, o clube mandante recebeu R$ 600 mil pela venda do mando e teve todas as despesas de viagem e hospedagem pagas. Na Copa do Brasil, a Metrópoles pagou R$ 1,6 milhão aos clubes envolvidos no confronto entre Sampaio Corrêa e Fluminense.

Acordo para o Segundo Turno

Para o segundo turno, há um acordo entre Grêmio e Botafogo para que a partida seja realizada em praça neutra. O local ainda não foi definido, mas o Estádio Mané Garrincha, em Brasília, é um dos candidatos. O CEO do Botafogo, Thairo Arruda, destacou o fator financeiro envolvido. "Além de fazer o correto, ainda tem o retorno financeiro que é importante", afirmou Arruda.

Conclusão

As partidas em campos neutros no futebol brasileiro têm se tornado cada vez mais comuns, gerando benefícios financeiros e esportivos para os clubes envolvidos. Com a tragédia das enchentes no Rio Grande do Sul, o Grêmio não pôde mandar a partida contra o Botafogo na Arena, mas o gesto solidário do Botafogo garantiu a isenção da competição e proporcionou importantes ativos financeiros para ambos os clubes.