Auxiliar Técnico do Grêmio é Inocentado em Caso de Violência Doméstica

Caso Alexandre Mendes: Justiça Arquiva Processo por Falta de Provas

Após investigação rigorosa, o Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS) decidiu arquivar o processo contra Alexandre Mendes, auxiliar técnico do Grêmio, por suposta violência doméstica. A decisão ocorreu após a 2ª Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Porto Alegre ter concluído que não havia provas suficientes para indiciar o profissional.

As acusações contra Mendes foram feitas por sua ex-companheira, que alegava ter sofrido agressões físicas e psicológicas durante o relacionamento. A investigação foi iniciada a partir de um boletim de ocorrência registrado pela mulher, que, segundo a Polícia Civil, não apresentava sinais de agressão no momento do registro.

Mendes negou veementemente todas as acusações e, após análise minuciosa das evidências, o MP-RS concordou com a conclusão da Deam. As medidas protetivas concedidas à mulher também foram revogadas pela justiça.

Grêmio Afasta Auxiliar Técnico Alexandre Mendes: Repercussões e Futuro Incerto

A polêmica em torno do caso impactou o Grêmio , que decidiu afastar Mendes preventivamente, em 19 de setembro, até que a situação fosse esclarecida. O clube gaúcho, no entanto, ainda não se manifestou sobre o futuro do profissional, que faz parte da comissão técnica de Renato Portaluppi há mais de uma década.

O elenco do Grêmio está de folga e se reapresenta na próxima segunda-feira. A decisão do MP-RS, que isenta Mendes das acusações, pode impactar o futuro do profissional no clube.

Evidências e Declarações: Analisando o Caso

A ex-companheira de Mendes havia publicado nas redes sociais áudios com gritos de "socorro" e fotos com hematomas em partes do corpo, alegando serem resultado das agressões. Um vídeo de papel supostamente sujo de sangue também foi divulgado.

Apesar da gravidade das alegações, a investigação policial não encontrou provas suficientes para sustentar as acusações. A decisão do MP-RS de arquivar o processo, baseada em evidências e na falta de provas conclusivas, encerra o caso, mas suscita debates sobre a complexidade e a necessidade de cautela em casos de violência doméstica.